domingo, 25 de maio de 2008

A arte como expressão do mundo interior do artista

(Salvador Dalí - Cristo de São João da Cruz)


O artista procura projectar na sua obra aquilo que ele encerra em si; quer de necessidade de uma certa harmonia, quer de uma maneira de pensar ou de sentir. Tenta transmitir este segredo numa imagem legível equivalente a ser decifrada pelos outros. A arte aproxima-se da expressão. O artista tenta fazer entrar mundo invisível no visível, tenta transmitir numa linguagem legível (escrita, fílmica, pictórica ou outra) para que possa ser decifrada pelos outros. A arte revela a sensibilidade e é a sensibilidade a primeira das faculdades que deve ser educada e que é suporte de toda a educação. A obra de arte é imagem-símbolo expressiva de uma realidade psíquica. Muitas vezes se crê que ela mostra os aspectos da realidade material, mas, por mais realista que seja , é a própria essência do artista que é revelada, confessada.
A obra de arte apresenta-se-nos como individual, na medida em que é concebida e realizada por uma artista. Sabemos que ele não é imune às influências daquilo que o cerca. Ele é um ser histórico com um passado que assume como seu, com um presente e tudo isso se repercute na obra que acaba por ser a expressão do mundo do artista. O artista não é o interprete cego das forças circunstanciais. Artista e sociedade conjugam-se na obra de arte que exprime a maneira de pensar, a concepção de vida e a visão do mundo dos homens que constituem a sociedade do seu tempo.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

A arte como expressão do mundo exterior do artista

(Las Meninas - Velasquez)

A arte é sempre criação, mesmo quando se julga imitar a natureza ou a vida moral e social. Porque criar é sempre reestruturar materiais, ideias, linguagens que se encontram já à nossa disposição. A arte é sempre criação não porque parta do nada, mas porque actualiza o que estava em potência.
Para Aristóteles a arte é imitação, pois a arte é em parte imitação do que é, mas há na natureza coisas que não estão acabadas nem foram levadas a bom fim. A arte acaba o que a natureza não teve tempo nem gosto de acabar. A arte rivaliza com a natureza. Todas as artes são artes de imitação. A arte e o homem são indissociáveis. Não há arte sem homem, mas talvez não haja homem sem arte. Através dela, o homem exprime-se mais completamente, compreende-se e realiza-se melhor.
Porque é que a arte é uma necessidade? A arte é uma função essencial do homem, indispensável ao indivíduo ao indivíduo como às sociedades. A arte começa no momento em que o homem cria, para representar ou para exprimir. A arte aproxima-se de uma impressão.
A arte não é só expressão do mundo exterior, ela é também forma de comunicação. A arte fixa o modo imediato, emotivo, modelos de comportamento, projectos de vida. A comunicação faz parte da essência de toda a actividade social do homem a começar pela produção em geral e pela produção artística em particular.
A produção artística orienta a vida do artista, por meio do objecto artístico procura orientar toda a acção dos homens em função de modelos, horizontes de sentido. A arte não pode dissociar-se do mundo natural e do mundo social.
O artista não pode visar o mundo exterior sem arrastar com ele a revelação do seu mundo interior. Não pode aspirar a mostrar o seu mundo interior sem passar pelo intermediário dos aspectos do mundo exterior. O mundo natural só interessa ao artista como ponto de partida, como pretexto para dar livre curso às suas emoções.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Filosofia, Fotografia e Poesia

(Foto 1)


(Foto 2)

(Foto 3)



(Foto 4)



(Foto 5)



(Foto 6)


Deixamos aqui algumas fotos da nossa exposição no âmbito do estudo da "Dimensão Estética", entitulada "Filosofia, Fotografia e Poesia", esperamos que a apreciem!















quinta-feira, 15 de maio de 2008

O que é a Arte, hoje?

(Imagem retirada da net)

Será que o conceito de Arte actualmente é o mesmo de há umas décadas atrás, uns séculos atrás?

O que entendes por Arte?


terça-feira, 13 de maio de 2008

Exposição

(Foto retirada da net)

O nosso projecto feito ao acaso veio desembocar numa pequena exposição entitulada "Filosofia, poesia e fotografia" ... está bem bonita ... irão ver as fotos ...

às vezes estas ideia dão nisto ...


segunda-feira, 12 de maio de 2008

Será ...?

(Les Demoiselles D'Avignon by Picasso)

Será a arte criação ou imitação?


terça-feira, 6 de maio de 2008

O que é a Beleza?

(Mona Lisa, Leonardo da Vinci)




"Beleza é uma percepção individual caracterizada normalmente pelo que é agradável aos sentidos. Esta percepção depende do contexto e do universo cognitivo do indivíduo que a observa. Através da história da humanidade a relação com a beleza tem sido frequentemente religiosa ou mística e transcendente, logo a beleza foi considerada muitas vezes como "aquilo que se aproxima da Divindade".
Também podemos considerar que beleza é, uma unidade dentro da variedade, unidade essa que deve ser harmonica da paz. A palavra beleza era utilizada originalmente para denominar exactidão, precisão; eventualmente a palavra adquiriu o significado de
simetria. Beleza é aquilo que vemos e que podemos interpretar de modos diferentes.
É difícil se expressar em palavras o que é o "belo". Mas pode-se afirmar que a beleza é um conjunto de elementos que resultam naquilo que se considera belo. Uma das
expressões utilizadas antigamente para definir a beleza feminina: "eram mulheres agradáveis aos olhos" ou "são mulheres formosas a vista".

A ideia de Beleza Humana é transmitida através dos média usando como exemplo os modelos e a maioria dos artistas famosos (ser magro, corpo sarado, não ter espinhas, pele bronzeada, etc). Muitas pessoas, principalmente as adolescentes e mulheres jovens, tentam ter o corpo considerado perfeito, e acabam tendo várias doenças. Um exemplo clássico é a anorexia, mas também existem outras doenças, como a bulimia.
O que dirá, então, se além da questão espacial, estiver em questão o quesito temporal, de certo que o conceito sofrerá mudanças drásticas. Beleza é algo relativamente ligado ao tempo e ao espaço, isto é, variando de pessoa para pessoa e principalmente, de lugar para lugar.
Brad Pitt e Angelina Jolie são símbolo de beleza em nosso tempo (época), mas só é uma unanimidade em nosso espaço (localidade), isto é, no mundo Ocidental ou 'ocidentalizado' como é o caso do Japão.
Para
Leonardo Da Vinci, o modelo de beleza foi traduzido pelo quadro Mona Lisa. Para ele, e para o pensamento da época, a mulher bela tinha que preencher, literalmente, o seu 'campo de visão', ou seja, as mulheres tinham que ser gordas e vestindo muitas roupas! Hoje em dia, o belo é uma mulher magra com praticamente roupa nenhuma. É comprovado assim, que o conceito de beleza é muito relativo variando através do contexto ( época, espaço etc).
Beleza é uma coisa pessoal, porque cada pessoa interpreta isso de uma forma, tem um gosto pessoal muito distinto.
Para alguns, a beleza não inclui somente forma física, mas também o modo de pensar de cada individuo, a maturidade, os sentimentos, o comportamento, o modo de agir em geral.
O conceito de beleza às vezes gera um certo conflito entre as pessoas, em busca do melhor, superior. Isso também gera preconceitos, por que divide a sociedade entre "bonitos" e "feios"."

in Wikipédia

Juízo estético

(Botero)




"Quando valoramos (valorizamos) um objecto em termos de beleza, formulamos um juízo estético. Julgamos de acordo como nos sentimos, de sentimentos de júbilo, de prazer, de desagrado ou repúdio. Porém, o significado de juízo estético tem flutuado ao longo dos tempos relacionando-se intimamente com o conceito de belo. Os mais marcantes momentos da concepção do belo são: a Antiguidade Clássica, a Modernidade, e Idade Contemporânea. Na antiguidade clássica o belo era algo em si, visto como meta a alcançar, pre-definido, "a priori", objectivo. Quanto mais se aproximasse do ideal estabelecido, mais belo seria. Na Modernidade, com Kant, o belo deixa de existir em si, como na Antiguidade Clássica, passando e existir para o nós, para o sujeito, o belo depende, então, do modo subjectivo de sermos afectados pelos objectos contemplados, dos nossos sentimentos, sendo por isso relativo a cada um, por isso, Kant defende também que todos somos capazes de formular juízos estéticos e de avaliar objectos como belos. Na Idade Contemporânea o juízo estético deixa de obedecer a qualquer dogma e passa a ser absolutamente relativo, deixa de respeitar qualquer critério objectivo e universal, passando a ser inteiramente pessoal variando consoante as capacidades de cada um." in Wikipédia

Experiência estética

Kandisky

"A experiência estética decorre numa atmosfera afectiva, pois o ser humano é um ser sensível, captando cognitivamente os objectos que o rodeia através dos seus sentidos, manifestando sentimentos de alegria, de júbilo, de prazer face a estes, quer sejam de origem humana ou natural, valorizando-os afectivamente, atribuindo-lhes valor estético, elevando-os do plano da utilidade para o plano da contemplação estética. Através da contemplação estética o sujeito participa activamente na contemplação do objecto, interpretando-o subjectivamente, criando ou recriando o objecto na sua psique, experimentando prazer estético, por vezes de tal forma intensa, que transcende para um outro cosmos subjectivo, criado pela sua mente, pelos seus sentimentos face ao objecto permanecendo alheio e alterno ao mundo real, no seu heterocosmos."

in Wikipédia

Estética - o que significa?

(Fish Magic - by Paul Klee)



"Estética (do grego αισθητική ou aisthésis: percepção, sensação) é um ramo da filosofia que tem por objecto o estudo da natureza do belo e dos fundamentos da arte. Ela estuda o julgamento e a percepção do que é considerado belo, a produção das emoções pelos fenómenos estéticos, bem como as diferentes formas de arte e do trabalho artístico; a ideia de obra de arte e de criação; a relação entre matérias e formas nas artes. Por outro lado, a estética também pode ocupar-se da privação da beleza, ou seja, o que pode ser considerado feio, ou até mesmo ridículo.
A estética adquiriu autonomia como
ciência, destacando-se da metafísica, lógica e da ética, com a publicação da obra Aesthetica do educador e filósofo alemão Alexander Gottlieb Baumgarten, em dois volumes, 1750-1758. Baumgarten traz uma nova abordagem ao estudo da obra de arte, considerando que os artistas deliberadamente alteram a Natureza, adicionando elementos de sentimento a realidade percebida. Assim, o processo criativo está espelhado na própria actividade artística. Compreendendo então, de outra forma, o prévio entendimento grego clássico que entendia a arte principalmente como mimesis da realidade.

Na antiguidade - especialmente com Platão, Aristóteles e Plotino - a estética era estudada fundida com a lógica e a ética. O belo, o bom e o verdadeiro formavam uma unidade com a obra. A essência do belo seria alcançado identificando-o com o bom, tendo em conta os valores morais. Na Idade Média surgiu a intenção de estudar a estética independente de outros ramos filosóficos.
No âmbito do Belo, dois aspectos fundamentais podem ser particularmente destacados:
a estética iniciou-se como
teoria que se tornava ciência normativa às custas da lógica e da moral - os valores humanos fundamentais: o verdadeiro, o bom, o belo. Centrava em certo tipo de julgamento de valor que enunciaria as normas gerais do belo (ver cânone estético);
a estética assumiu características também de uma
metafísica do belo, que se esforçava para desvendar a fonte original de todas as belezas sensíveis: reflexo do inteligível na matéria (Platão), manifestação sensível da ideia (Hegel), o belo natural e o belo arbitrário (humano), etc.
Mas este carácter metafísico e consequentemente
dogmático da estética transformou-se posteriormente em uma filosofia da arte, onde se procura descobrir as regras da arte na própria acção criadora (Poética) e em sua recepção, sob o risco de impor construções "a priori" sobre o que é o belo. Neste caso, a filosofia da arte se tornou uma reflexão sobre os procedimentos técnicos elaborados pelo homem, e sobre as condições sociais que fazem um certo tipo de acção ser considerada artística.
Para além da obra já referida de Baumgarten - infelizmente não editada em português -, são importantes as obras Hípias Maior, O Banquete e Fedro, de Platão, a Poética, de Aristóteles, a Crítica da Faculdade do Juízo, de
Kant e Cursos de Estética de Hegel." in Wikipédia

domingo, 4 de maio de 2008

Dia da Mãe

( Sandro Botticelli - Madonna con bambino)
"As mais antigas celebrações do Dia da Mãe remontam às comemorações primaveris da Grécia Antiga, em honra de Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos Deuses. Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a Mãe dos Deuses romanos, e as cerimónias em sua homenagem começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo.
Durante o século XVII, a Inglaterra celebrava no 4º Domingo de Quaresma (40 dias antes da Páscoa) um dia chamado “Domingo da Mãe”, que pretendia homenagear todas as mães inglesas. Neste período, a maior parte da classe baixa inglesa trabalhava longe de casa e vivia com os patrões. No Domingo da Mãe, os servos tinham um dia de folga e eram encorajados a regressar a casa e passar esse dia com a sua mãe.
À medida que o Cristianismo se espalhou pela Europa passou a homenagear-se a “Igreja Mãe” – a força espiritual que lhes dava vida e os protegia do mal. Ao longo dos tempos a festa da Igreja foi-se confundindo com a celebração do Domingo da Mãe. As pessoas começaram a homenagear tanto as suas mães como a Igreja.
Nos Estados Unidos, a comemoração de um dia dedicado às mães foi sugerida pela primeira vez em 1872 por Julia Ward Howe e algumas apoiantes, que se uniram contra a crueldade da guerra e lutavam, principalmente, por um dia dedicado à paz.
A maioria das fontes é unânime acerca da ideia da criação de um Dia da Mãe. A ideia partiu de Anna Jarvis, que em 1904, quando a sua mãe morreu, chamou a atenção na igreja de Grafton para um dia especialmente dedicado a todas as mães. Três anos depois, a 10 de Maio de 1907, foi celebrado o primeiro Dia da Mãe, na igreja de Grafton, reunindo praticamente família e amigos. Nessa ocasião, a sra. Jarvis enviou para a igreja 500 cravos brancos, que deviam ser usados por todos, e que simbolizavam as virtudes da maternidade. Ao longo dos anos enviou mais de 10.000 cravos para a igreja de Grafton – encarnados para as mães ainda vivas e brancos para as já desaparecidas – e que são hoje considerados mundialmente com símbolos de pureza, força e resistência das mães."
in http://mulher.sapo.pt/XtA0/432333.html